quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sensações Melancólicas




O doce sabor da vida
Alimentada com a amarga dor de lutar
Sempre procurando uma saída
Das vezes que temos que pensar

Saciamos o amor do próximo
Com uma abstinência descomunal
Sentimos uma ira cósmica
Dos inimigos que nos querem mal

Penso nas vezes nas pequenas esperanças
Que lutamos para conquistar um sonho
Então partimos para a matança
Daqueles que impedem nossos planos

Somos meramente castigados
Pela navalha que na qual caminhamos
Pela vida em si e seus pecados
Que varias vezes caímos desesperados

A vida em si nada é
Do que a vontade de realizar nossos desejos
Pois quando perdemos nossa fé
A razão se transformará em um triste e sombrio pesadelo.

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Mr. Of Darkness

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Moribundo



Louco és tu ó destino trágico
Trouxestes de volta minha dor
Tornastes esse meu estado mágico
Outrora levastes meu amor

Há horas espero por alguém
Ela esta atrasada para o jantar
Adiei o encontro de muito além
E impaciente estou a esperar

Enquanto os raios lunares refletem os vitrais
Embriago-me em um vinho que era para dois
Afogando todas minhas lembranças infernais
De uma dor recente, de agora, amanhã e depois

Consigo ver dentro desse copo precito
Um anjo, um demônio e um pobre infeliz
Sendo todos um só ser, acredito
Eu me via nesse reflexo por um triz

Muitas noites em claro me mostram
Tudo que fui, sou e não era
Os meus pesadelos sobre mim reinavam
O que sonhava, sonhava, não pudera

Roubaram minha flor do deserto
Deixaram-me aqui a vagar
Meu futuro é claro e incerto
E meu anfitrião demora a chegar

Há horas espero por alguém
Ela esta atrasada para o jantar
Adiei o encontro de muito além
E impaciente estou a esperar

Morte, onde estas tu a quem chamo
Enveneno-me e tu nada de chegar
Perdi na terra tudo que mais amo
Agora quero ir me repousar.

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Mr. Of darkness

terça-feira, 5 de julho de 2011

Silêncio

Sentado analisando a ti
Espero uma resposta imediata
Escondendo-me de meus pensamentos
Fico as escuras perambulando

Paro para pensar no que penso
Quando sofro os efeitos de ti
Pois contigo reina a solidão
E minha palavras soam no vazio

Pergunto-me até quando suportarei
Até quando me castigará
Se a vida se cessará
Conforme as areias do tempo

Talvez tenha algo de bom para mim
Mas parece não querer revelar
E por muitas vezes não lhe compreender
Fico em estado vegetativo

Rasga-te então a boca da vida
Desferindo as crueis palavras do destino
Dilacere as raízes do martírio
Por um segundo, mata-te

Sofrendo, aprendendo, eu tento
Minhas janelas comtemplam a paísagem
Mas a flecha do destino não me indica a direção
E o meu coração, há muito não me guia.

Mr. of Darkness